Você notou algo de diferente no seu bebê? Como por exemplo uma certa dificuldade de atender chamados, não olhar quando é solicitado, pouco contato visual quando está mamando, não gosta de contato, é um bebê um pouco mais sério, não imita sons que os pais costumam fazer durante as brincadeiras…e etc… Sabia que pode ser sinal de autismo?
Normalmente as pessoas que mais convivem com o bebê começam a notar algo nesse sentido, muito comum que essa pessoa seja a mãe… Quando existe essa desconfiança pode acontecer da mãe até comentar com alguém, e por ser uma situação desconfortável ou até mesmo de desconhecimento, a pessoa com quem se comentou tranquiliza a mãe achando “bobagem” ela se preocupar com aquilo naquele momento. Para uma mãe angustiada, esse “deixa pra lá” “espera mais um pouco” pode ser tudo o que ela queria ouvir naquele momento, mas será que deixar pra lá é a melhor opção??
A resposta é não. Embora seja difícil, caso você desconfie que seu bebê possa apresentar algum atraso, o melhor é conversar com seu pediatra para que ele possa identificar se de fato há algum problema e iniciar o tratamento com terapias adequadas.
Um tratamento indicado para bebês é o modelo DENVER de Intervenção Precoce.
Veja o que as profissionais do Espaço Mãe Coruja, Ana Maria Cacciatore – Neuropsicóloga; Nathalia Carvalho – Psicóloga; Alice Freitas – Fonoaudióloga, falaram sobre isso:
O que é o modelo Denver? É um método de intervenção precoce baseado na análise do comportamento. A estimulação é feita de forma naturalista para ajudar a aprimorar a linguagem social e cognitiva.
Quando deve ser iniciado o tratamento? É indicado para crianças de 0 a 5 anos para qualquer tipo de atraso.
Caso a criança não seja diagnosticada com autismo, ela sofre algum prejuízo? O Ideal é investir precocemente em estimulação, mesmo que o diagnóstico não tenha sido fechado. Independente do tipo de atraso a estimulação tem muito valor para criança.