Olá, leitores, como vocês estão? Espero que estejam maravilhosamente bens! 💕
Hoje vamos falar sobre estereotipias. Vocês sabem do que se trata?
Estereotipias são comportamentos motores ou verbais repetidos, como: agitar ou esfregar as mãos, andar na ponta dos pés, pular, bater palmas, balançar o tronco para frente e para trás, girar, fazer movimentos repetitivos com as pernas, entre outros.
Geralmente, eles acontecem como uma forma de autorregulação. Podem ser uma resposta à sobrecarga sensorial (um ambiente barulhento) ou a pensamentos avassaladores (ansiedade sobre a escola).
No entanto, as estereotipias não estão relacionadas apenas a situações negativas, como os desconfortos sensoriais ou ansiedade. Em geral, elas estão relacionadas às emoções, independentemente de serem positivas ou não. Uma pessoa eufórica, por exemplo, pode girar incansavelmente de alegria.
É importante ressaltar que as estereotipias não são comportamentos exclusivos de autistas. Pessoas com outros transtornos, como o TDAH, também costumam ter as estereotipias como uma válvula de escape para o excesso de estímulos. No entanto, no autismo, isso acaba sendo muito mais acentuado.
Inclusive, crianças com TEA são frequentemente estigmatizadas por produzirem esses movimentos. Por isso, é preciso conscientizar a população sobre as características neurodiversas do ser humano, para que, munidas de conhecimento, possamos promover a inclusão e a aceitação das diversas manifestações de comportamentos existentes.
E também vale lembrar que estereotipias não devem ser reprimidas, elas servem para um propósito, trata-se de uma maneira de trazer a pessoa para o presente e regular suas emoções. Por exemplo, quando alguém com autismo sente uma súbita onda de sentimentos, essa energia precisa ir para algum lugar, e a estereotipia fornece uma saída.
Assim, uma forma de auxiliar nesses contextos é ampliar o repertório comportamental da criança para que ela encontre outros caminhos para se autorregular e se estimular, tudo bem?
Abraços e até a próxima!
